A cidade de Kozhikode pareceu-me bem servida de transportes, sendo a sua
frota de autocarros de um colorido fora do habitual. Eis a central de
camionagem e os seus coloridos autocarros.
Do meu Amigo RAUL MALAQUIAS MARQUES deixo aqui parte de um poema - "Ir longe por terra" - publicado no seu livro "A mãe e outros modos de viajar" (edição APCC):
Viagens longas por terra,
dessas viagens que demoram dias,
não me peçam que as faça
(nem de graça)
num carro,
num autocarro
ou numa mota.
Para fazê-las, quero um comboio,
um comboio qualquer,
mas que tenha janelas.
Não há janelas como as do comboio.
Nenhuma como elas
deixa tão livremente entrar
as cores do mundo.
E eu quero ver todas as cores
que ainda não vi do mundo,
(...)
Do grande Pablo Neruda fica também aqui parte de um poema que procuro seguir de perto:
Morre lentamente quem não viaja, Quem não lê, Quem não ouve música, Quem destrói o seu amor-próprio, Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito, Repetindo todos os dias o mesmo trajecto, Quem não muda as marcas no supermercado, Não arrisca vestir uma cor nova, Não conversa com quem não conhece. (...)
A publicação, em qualquer outro blog, de fotos aqui mostradas é autorizada desde que o formato e enquadramento das mesmas não seja alterado e seja indicada a sua origem. -------------------------- Gostaria de receber informação quanto a essas publicações em viajando.e.vendo@gmail.com
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